Awe galera Mais um video ai para vc's agora sobre Modelos atomicos..jah jah vem mais videos so Química, Física e mais outras coisas ate a próxima
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
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Ataque Microbiano Remedias Àreas Contaminadas
Longe de ser enredo de um filme B de ficção científica, o incremento em laboratório de bactérias e
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Na verdade, tanto a produção como a pesquisa nacional demonstram apenas um esforço em reduzir o atraso do Brasil em comparação aos países desenvolvidos. Não há muito como esperar muitas inovações locais, visto o elevado grau de desenvolvimento dessas tecnologias no mundo. Empresas americanas e européias produzem dessas formulações há mais de 30 anos e, pelo lado da pesquisa, a literatura científica internacional já conhece as famílias de microrganismos e os principais poluentes orgânicos e alguns inorgânicos que elas podem degradar. Portanto, o mérito das iniciativas brasileiras está mais na nacionalização tecnológica.Aditivos nacionais – O caminho percorrido pela Hábil Química para constituir sua linha de aditivos demonstra bem esse esforço nacional. Mesmo existindo em livros de microbiologia boa parte das informações necessárias para se saber qual bactéria ou fungo tem facilidade para degradar determinado tipo de contaminante, a empresa precisou de paciência para chegar às suas formulações de bactérias, fungos e também protozoários. Isso porque o know-how de produção e de aplicação dos aditivos depende muito de uma experiência de campo e de pesquisa aplicada que a empresa não possuía. Grandes empresas estrangeiras, como as americanas Micro-Bac e BioSystems, detêm essa massa crítica, mas logicamente a escondem a sete chaves.
Nesse aspecto, ninguém melhor do que a gerente de meio ambiente da Hábil Química, Gilza Minatel, para confirmar essa dificuldade em conhecer os principais segredos tecnológicos. Ex-técnica da também ex-representante da Micro-Bac no Brasil (agora a multinacional possui subsidiária brasileira), Gilza diz que a empresa americana tinha muita relutância em revelar os principais detalhes das formulações para os técnicos da representação. “Nós apenas aplicávamos o grade específico para o tipo de contaminante orgânico do efluente e sequer sabíamos quais eram as cepas contidas na formulação”, informa. Isso, segundo ela, dificultava a solução de possíveis problemas futuros de aplicação.
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Essa desconfiança da Micro-Bac, porém, não desanimou os planos da bióloga. Após sair da empresa na metade da década de 90, juntou seu conhecimento de aplicação adquirido por esforço próprio com incursões em pesquisas em universidades, para começar a montar a base da divisão de biotecnologia da Hábil Química em 1998. Além de se valer do conhecimento científico existente de microrganismos, a técnica partiu para selecionamentos contínuos em laboratório a fim de separar as melhores bactérias, fungos ou protozoários nacionais para serem multiplicados e depois aplicados.
O procedimento começa com a coleta de amostras dos efluentes para identificação, em laboratório externo, de todos os microrganismos presentes. A etapa seguinte será solicitar o isolamento das colônias degradadoras. De forma geral, apenas 10% terá capacidade de mineralização, ou seja, de degradação total, ao utilizar o poluente como fonte de carbono e energia e a partir daí assimilando-o até transformá-lo em gás carbônico, água e sais. Segundo Gilza Minatel, as selecionadas são cepas facultativas (anaeróbicas e aeróbicas) e já conhecidas na literatura como degradadoras dos contaminantes orgânicos.
A seguir, no laboratório da Hábil são promovidos ensaios para conhecer os mais efetivos na metabolização, sobrando cerca de dez a 18 cepas para cada formulação. Faz parte desse processo saber quais nutrientes devem ser agregados para manter as cepas em equilíbrio e, sobretudo, a bioaumentação, uma fase de multiplicação das bactérias com nutrição em pés de cuba. Depois de multiplicadas, elas são liofilizadas, para se manterem em dormência, e acrescentadas a nutrientes, sacarose e nitrogênio (meios de propagação). Seu veículo para a aplicação é o amido de milho, onde as cepas ficam “adormecidas” e apenas são ativadas em contato com a água.
As formulações, baseadas principalmente nos gêneros Mycobacterium, Anhtrobacter, Nocardia, Bacillus e Aspergillus, estão sendo aplicadas para remoção de orgânicos em efluentes industriais e em caixas de gordura, fossas sépticas e esgotos de restaurantes, shoppings e prédios. Na aplicação em estações são dosadas em lagoas de aeração ou para incrementar lodo ativado no tratamento biológico. De acordo com a gerente da Hábil, os produtos aumentam a eficiência de depuração orgânica para até 97%.
Com clientes como Ambev, Sadia, Seara, OPP e Laboratório White, em um ano a empresa conseguiu atingir um patamar de vendas de 6 t/mês desses agentes biológicos, faturando em sua divisão de biotecnologia R$ 400 mil mensais. Para Gilza, a razão principal do rápido sucesso é o maior rendimento de seus produtos em comparação com similares importados. Mesmo dentro do preço médio do mercado de R$ 90,00 o quilo, a gerente considera seus aditivos até vinte vezes mais concentrados de mircrorganismos.
PQU USA ÁGUA FLUVIAL NA TORREE ECONOMIZA US$ 2,7 MI POR ANO
PROJETO PERMITE À PETROQUÍMICA UNIÃO, DE MAUÁ-SP,UTILIZAR APENAS O POLUÍDO RIO TAMANDUATEÍ PARA ABASTECER SUA TORRE DE RESFRIAMENTO, E DEIXAR DE PAGAR PELA CARA ÁGUA MUNICIPAL
O principal sistema de resfriamento instalado na Petroquímica União (PqU), em Mauá-SP, apresentava diversos problemas associados ao uso de água de reposição de má qualidade e em combinação com as condições operacionais críticas dos trocadores de calor. As fontes de água de reposição disponíveis para esta instalação eram água municipal e fluvial. A qualidade da água municipal é excelente, sendo a sua maior desvantagem o alto custo de US$2,95/m3. Embora o custo da água fluvial (Rio Tamanduateí) seja mais baixo, US$0,32/m3, sua qualidade é muito inferior do ponto de vista de corrosão, deposição e fouling (incrustração) microbiológico. A água fluvial passava por processo de filtração e cloração, entretanto, continuava a apresentar um alto nível de amônia, matéria orgânica, turbidez e sólidos suspensos.
Tabela 1 - Composição da água fluvial
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Fase I – A primeira fase do programa foi a limpeza em linha e foi realizado de setembro a novembro de 1998. Face a deficiência da transferência de calor decorrente de problemas de corrosão, deposição e contaminação microbiológica, o índice operacional da planta apresentava-se inferior do que a sua capacidade projetada.
Tabela 3 - Trocadores de calor - dados operacionais
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Hoje, exporta para os cinco continentes, sendo que 70% de seus clientes no exterior estão no México, Estados Unidos e China. A produção da MK é de 1.600 toneladas/mês na linha couro, embora a capacidade instalada seja de 2.500 toneladas/mês. Ainda que atue com foco principal para a indústria de couro, a MK estendeu sua produção para a área de tintas e revestimentos, entre outras.
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Teoria ddo Caos 2
No primeiro artigo sobre a Teoria do Caos, apresentou-se o histórico desta nova ciência, que nasceu na meteorologia e acabou sendo base para uma análise "caótica" de outras áreas da ciência (economia, sociologia, ciências políticas etc.).No âmbito da ciência clássica, o determinismo imperava: o relógio simbolizava a ordem do universo. Tudo podia ser previsto, bastava que fossem encontradas leis de funcionamento.
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O Demônio de LaplaceEsse tipo de visão de mundo ganhou o nome metafórico de "Demônio de Laplace". Este cientista francês havia proposto que, se uma entidade soubesse todos os dados de cada partícula do universo e fosse capaz de fazer os cálculos necessários, poderia prever o seu funcionamento com perfeição.Assim, este "demônio" (quem sabe um super-hipercomputador?) daria conta de explicar todo o passado o presente e o futuro - do universo e da humanidade. Por exemplo, na sociologia, se a mecânica de uma sociedade pudesse ser entendida, o funcionamento desta mesma sociedade poderia ser previsto.No plano da física, todas as equações utilizadas seriam determinísticas. Qualquer equação que determinasse um fenômeno teria sempre um resultado específico. Todas as diferenças que se notassem em relação à realidade seriam fruto da imprecisão nos cálculos ou na sua formulação. Equações não-linearesConforme se viu no artigo acima citado, o meteorologista Lorenz verificou que certas imprecisões não eram causadas pela imprecisão nos cálculos ou na teoria, mas nas próprias resoluções das equações não-lineares.Lembramos que as simplificações - do ponto de vista estritamente teórico - podem levar as formulações não exatas. Mas elas têm o seu valor, se pensarmos em termos didáticos.Vamos a um exemplo:Imagine a seguinte fórmula: ax2 + bx + c = 0. Se a, b e c são constantes, a sua solução já é conhecida, ou seja, ela possui duas soluções válidas:
Mas, se a, b e c fossem funções do tempo, para cada instante poderiam ser determinados outros valores de a, b e c e resolvido nas equações acima.Isso é uma equação não-linear. Sua solução não poderia ser expressa por uma nova função no tempo:
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Vamos supor que a equação acima represente, por exemplo, a quantidade de chuva que se precipitará em um certo lugar em função do tempo. E que a parcela a(t) seja a influência da pressão e vento, a parcela b(t) seja a influência da umidade relativa do ar e a parcela c(t) a da temperatura.Ora, sempre que esta equação for resolvida para 10 dias, o resultado será o mesmo. Vamos supor que 50 mm de chuva.Até aqui tudo normal e "previsível". Mas nós sabemos que não chove 50 mm a cada 10 dias em nenhum lugar do mundo. O que deve ser mudado então nesse raciocínio? Resposta: as condições iniciais.Ou seja, imagine que se queira a previsão do tempo para daqui a 10 dias. Colocam-se as condições de pressão e vento, umidade do ar e temperatura de hoje e obtém-se o resultado.Os resultados com as equações não lineares provaram ser muito melhores, em termos de modelo, do que os lineares.
O caos
O que é então o caos? O que Lorenz descobriu é que se, em vez de colocar, por exemplo, a temperatura de hoje de 15° C ele colocasse 15,000000001° C as diferenças nos resultados seriam imensas, podendo ir de 50 mm para 5 mm, e que se fosse de 15,000000002° C o resultado poderia ser 70 mm.Veja que isso não tem nada a ver com a precisão dos cálculos ou da formulação. É uma característica deste tipo de equação (não-linear).Essa instabilidade nas equações-não lineares é chamada de caos.Note-se também que, no exemplo acima, as divergências aparecem para resultados cada vez mais distantes das condições iniciais.
O Efeito Borboleta
É aí que chegamos ao efeito borboleta: qualquer pequena variação no fator a(t), como o bater de asas de uma borboleta, poderia causar grandes variações de precipitação nas soluções finais.
Escrito por Carlos Alberto Campagner
Teoria do Caos
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Previsão linear
Condições iniciais e resultados
Efeito borboleta
Conseqüências inesperadas
De volta à meteorologia
O Futura Da Quimica!!!
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"O Petróleo é Nosso"
Petrossauro
Auto-suficiência
O que é Alotropia
Fábio Rendelucci
Um elemento químico forma alguma substância. Quando a substância é formada apenas por um tipo de elemento ela é chamada de substância simples, lembra-se? Será que um mesmo elemento pode formar substâncias diferentes?A resposta é sim e esse fenômeno é chamado de alotropia. Alótropos são substâncias diferentes formadas pelo mesmo elemento. Esquisito? Garanto que um deles é conhecido de vocês: oxigênio (gás) e ozônio (gás).O oxigênio gasoso - aquele que respiramos - tem fórmula molecular O2 e o gás ozônio - da tão falada camada de ozônio que está toda esburacada - tem fórmula O3. Percebeu que os dois são formados pelo mesmo elemento - oxigênio - e que a diferença entre eles está no número de átomos de cada um?Em casos como O2 e O3, dizemos que são diferentes na atomicidade, ou seja, no número de átomos que a molécula possui, mas esse não é o único caso onde ocorre alotropia, o tipo de arranjo entre os átomos, ou seja, sua disposição geométrica, também pode originar alótropos
Alótropos de carbono
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Grafite: Cn (folhas paralelas de anéis aromáticos unidos)
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Esses alótropos apresentam em comum uma outra coisa: têm uma infinidade de usos, graças às suas propriedades únicas. Vamos detalhar um pouco desses usos e propriedades:
Carbono amorfo é pigmento preto
O carbono amorfo é uma forma semelhante ao grafite, mas com muitos "defeitos", isto é, sem as extensas folhas que aparecem no grafite. Pode ser preparado de várias formas (e com diferentes graus de pureza), desde a captura de fuligem (o negro de fumo) até a carbonização de material vegetal ou animal, que leva a carvões ativados. Seus usos principais são como pigmento preto, em tintas, alimentos e outros materiais como pneus; e como material desodorizante e filtrante para água e gases, em máscaras.
Grafite tem escrita até no nome
O grafite é composto de extensas camadas de átomos de carbono, que formam folhas com anéis unidos - mais ou menos como uma tela. Essas "telas" de carbono deslizam facilmente umas sobre as outras, e ao escrever com um lápis de grafite o rastro deixado é feito dessas camadas, que vão se espalhando quando o lápis é atritado com o papel. O nome desse mineral vem, justamente, do grego "graphos" que significa escrita. Essa mesma propriedade "deslizante" do grafite permite que ele seja usado como lubrificante, especialmente em altas temperaturas - já que o material resiste a mais de 3000oC antes de começar a fundir. Pelo mesmo motivo e também por conduzir eletricidade com razoável facilidade, o grafite pode ser usado como eletrodo para fornos elétricos, onde conduz corrente elétrica suficiente para fundir metais.
Nanotubos de carbono
Diamantes são a substância natural mais dura que se conhece. São densos e transparentes, quando puros, com um alto índice de refração que espalha a luz com mais eficiência que um prisma de vidro (especialmente depois de habilmente lapidado). Devido à sua dureza, são tradicionalmente usados para cortar outros materiais, e mais recentemente têm sido fabricadas finas camadas de diamante para proteger superfícies muito especiais. Ainda por cima, são isolantes elétricos e excelentes condutores de calor. Mas diamantes não são para sempre, já que, sendo de carbono, podem queimar em chamas suficientemente quentes, em presença de O2.
Fulerenos são bolinhas de carbono
Os fulerenos são o único alótropo molecular do carbono, ou seja, não são formas com milhares de átomos aglomerados. São minúsculas bolinhas com números determinados de átomos de carbono. O C60 é o mais comum, mas existem dezenas de outras moléculas, como C20 e C70. Foram descobertos em 1985, quando cientistas investigavam os tipos de macromoléculas de carbono que poderiam se formar em nebulosas no espaço. Hoje se sabe que há traços de fulerenos em fuligens e em alguns minerais. Ainda não há aplicações comerciais, mas muitas aplicações potenciais.
Nanotubos são fruto da pesquisa com fulerenos.
A pesquisa com fulerenos valeu o Nobel aos pesquisadores, em 1996. E animou o ramo dos alótropos de carbono: hoje há milhares de pesquisadores trabalhando com uma outra forma inusitada de carbono, os nanotubos. Imagine que uma daquelas conhecidas "folhas" de grafite é enrolada na forma de um tubo. Ora, um nanotubo é mais ou menos isso, podendo ser de parede simples, dupla ou múltipla, aberto ou fechado. Esses tubos são quase unidimensionais (possuem um comprimento muito, muito superior à largura) e há diversos protótipos de circuitos eletrônicos, dispositivos e materiais contendo nanotubos. Os prognósticos de produtos para a área médica são muito interessantes. Como se pode ver, o carbono, esse elemento tão conhecido da humanidade, ainda reserva muitas surpresas para o futuro.
Geometria molecular
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Disposição geométrica tetraédrica. Formato de tetraedro (pirâmide triangular).
Para se determinar a disposição geométrica de uma molécula, basta seguir duas regras simples:1) Escrever a fórmula estrutural;2) Identificar o número de ligações atômicas, que é o mesmo número de zonas de repulsão;Se a molécula tiver até duas zonas de repulsão, a geometria será linear. Se tiver três, será triangular plana e se tiver quatro será tetraédrica.Vejamos alguns exemplos:
1) Molécula de Dióxido de Carbono (CO2)
Fórmula estrutural:
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Note que o átomo de carbono estabelece duas duplas ligações, uma dupla ligação com cada átomo de hidrogênio. A molécula de CO2 também pode ser representada conforme abaixo:
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Se a molécula possui duas duplas ligações, possui também duas zonas de repulsão, que tendem a se afastar uma da outra, fazendo com que a molécula assuma a disposição geométrica linear, conforme a seguinte figura:
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2) Molécula de Trifluoreto de Boro (BF3)
Fórmula estrutural:
Como vemos, o átomo de boro forma três ligações simples, uma com cada átomo de flúor. Assim temos três zonas de repulsão e a geometria molecular é triangular plana, conforme a figura:
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3): Molécula de Metano (CH4)
Fórmula estrutural:
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Um Pouquinho da História da Química
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Esta era uma era na qual as culturas Sumérias, Babilônica, Egípcias e Gregas estavam florescendo. Durante a maior parte deste período, o misticismo e a superstição prevalesceram sobre o pensamento científico. Nessa era, muitas pessoas acreditavam que os processos naturais eram controlados por espíritos, e que eles poderiam se utilizar de magia para persuadi-los a agir em seu favor. Muito pouco conhecimento químico foi conseguido, mas alguns elementos tais como o Ferro, Ouro e Cobre foram reconhecidos. Durante este tempo, os filósofos gregos Tales e Aristóteles especularam sobre a composição da matéria. Eles acreditavam que a Terra, Ar, Fogo e Água (alguns acreditavam em uma quinta substância conhecida como "quintessência", ou "éter") eram os elementos básicos que compunham toda a matéria. Pelo fim desta era, as pessoas aprenderam que o Ferro poderia ser conseguido a partir de uma rocha marrom escura, e o bronze poderia ser obtido combinando-se cobre e latão. Isso os levou a imaginar que se uma substância amarela pudesse ser combinada com uma mais dura, Ouro poderia resultar. A crença que o ouro poderia ser obtido a partir de outras substâncias iniciou uma nova era conhecida como Alquimia.
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Durante esta longa era, muitos alquimistas acreditaram que metais poderiam ser convertidos em ouro com a ajuda de uma "coisa" chamada "a pedra filosofal". Esta "Pedra filosofal" nucna foi encontrada, até onde se sabe, mas muitas descobertas de novos elementos e compostos foram feitas durante este período. No inísio co sédulo XIII, alquimistas como Roger Bacon, Albertus Magnus e Raymond Lully começaram a imaginar que a procura pela pedra filosofal era fútil. Eles acreditaram que os alquimistas poderiam servir o mundo de uma melhor maneira descobrindo novos produtos e métodos para melhorar a vida cotidiana. Isso iniciou uma corrente na qual os alquimistas pararam de buscar pela pedra filosofal. Um importante líder neste movimento foi Theophrastus Bombastus. Bombastus sentiu que o objetivo da alquimia deveria ser a cura dos doentes.
Ele acreditava que sal, enxofre e mercúrio poderiam dar saúde se combinados nas proporções certas. Este foi o primeiro período da Iatroquímica. O último químico influente nesta era foi Robert Boyle. Em seu livro: "O Químico Cético", Boyle rejeitou as teorias científicas vigentes e iniciou uma listagem de elementos que ainda hoje é reconhecida. Ele também formulou uma Lei relacionando o volume e pressão gos gases (A Lei de Boyle). Em 1661, ele fundou uma sociedade cient;ifica que mais tarde tornaria-se conhecida como a Sociedade Real da Inglaterra (Royal Society of England).
Química Tradicional - Da metade do século XVII ao meio do século XIX
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Química Moderna - Da metade do século XIX até hoje
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Curiosidades da Física
O Sol
A luz do nosso astro-rei demora 8 min e 15 s para chegar até nós.
A distância entre o Sol e a Terra é de 148,45 milhões de quilômetros.
Sua massa é 334,672 vezes maior que massa da Terra, e ele é 109 vezes maior que ela.
Na sua superfície a temperatura chega a 5500 Cº.
Calcula-se que no seu centro a temperatura chega a 15 milhões Cº.
Ele sempre nasce do lado leste.
A Terra
A massa do planeta é 5,9 sextilhões de toneladas! A população é de 5,2 milhões de habitantes.
A Terra é o único planeta que possui água no estado líquido e uma combinação de fatores (oceanos, atmosfera, etc..) que levam ao desenvolvimento de formas de vida.
Distância média da Terra à Lua: 382.166 km.
A Lua
A lua é um satélite natural da Terra e é o astro mais próximo dela.
Ela não tem brilho próprio.
A luz que vemos é a do Sol refletida nela, luz que demora 1,25 segundos para chegar até a Terra.
Lei da Gravitação Universal
(Isaac Newton - sec XVII)
Logo Newton concluiu que essa força era devida à atração do Sol sobre os planetas, deduzindo as Leis de Kepler, que antes disso eram baseadas apenas em observações.
A Lei da Gravitação Universal é uma expressão matemática baseada na força de atração do Sol nos planetas cujo enunciado é:
"Dois corpos quaisquer se atraem com uma força proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles."
Expressão:
F = (Gm1m2)/d²
Onde:
F: força de atração
G: constante de gravitação universal
m1 e m2: massas dos corpos estudados
d: distância entre os corpos
Quanto maior a distância entre dois corpos, menor a força de atração, e vice-versa.
Quanto maior as massas dos corpos, maior a força de atração, e vice-versa.
Da fig. 5 temos que a força F1 de atração que o Sol exerce sobre o planeta é maior que F2 porque a distância que o planeta está do Sol na posição 1 é menor que a distância na posição 2.
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Figura 7.5- A força de atração F1é maior do que a força F2 (Lei da Gravitação Universal - Newton).
As Leis de Kepler
1ª Lei de Kepler: Qualquer planeta gira em torno do Sol, descrevendo uma forma elíptica da qual o Sol ocupa um dos focos (fig. 7.3).
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2ª Lei de Kepler: A reta que une um planeta ao Sol "varre" áreas iguais em tempos iguais (fig. 7.4).
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Figura 7.4 - 2ª Lei de Kepler - As áreas A1 e A2 são iguais.
Nestes desenhos exageramos a excentricidade das elipses para facilitar a compreensão.
As áreas A1 e A2 são iguais considerando que os tempos para o planeta ir de A a B e de C a D são iguais. O planeta se move com maior velocidade perto do Sol (arco AB) do que quando está mais afastado do Sol (arco CD). Isto acontece porque o planeta, estando mais próximo do Sol, sofre uma força de atração maior (comprovado mais tarde por Newton).
3ª Lei de Kepler: Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos dos raios de suas órbitas.
T: período de revolução do planeta
R: raio da órbita do planeta
Física Gravitacional
Quem já não ficou olhando para o céu tentando desvendar o misterioso mundo dos astros?
Muitos fenômenos celestes exerciam uma forte influência nos povos mais antigos e até hoje exercem um fascínio sobre a gente. Isso levou muitos astrônomos da Antigüidade a coletar inúmeros dados sobre o movimento dos astros, já que podia-se observar que muitos deles se moviam entre os demais. Existem vários modelos que podemos citar sobre o movimento dos astros, tais como o Sistema de Ptolomeu (século II d.C.) e o modelo dos gregos (Aristóteles - século IV a.C.), que julgavam que os corpos celestes giravam em torno da Terra (Sistema Geocêntrico - Fig. 7.1).
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Mesmo o grande Galileu, que era amigo do Papa, foi preso, julgado pela Inquisição, e obrigado a renunciar publicamente suas crenças. Anos após a morte de Copérnico, Tycho Brahe, um astrônomo dinamarquês, com um observatório muito bem equipado, observou por cerca de 20 anos o movimento dos planetas. Esses dados foram tabelados e foram a base do trabalho de Kepler (XVII), que era seu discípulo. Após a morte de Tycho Brahe, Kepler estudou os dados deixados por seu mestre durante 17 anos concebendo 3 leis sobre o movimento dos planetas, dando origem à Mecânica Celeste.